Com seus produtos, a indústria cultural busca reforço das
normas sociais, repetidas até a exaustão e sem discussão. Em consequência, tem
uma outra função: a de promover o conformismo, a alienação. Ela fabrica seus
produtos, cuja finalidade é a de serem trocados por moeda; promove a deturpação
e a degradação do gosto popular; simplifica ao máximo seus produtos, para obter
uma atitude sempre passiva do consumidor; assume uma atitude paternalista,
dirigindo o consumidor ao invés de colocar-se a sua disposição.
A cultura de massa da globalização é padronizada,
monofônica, homogênea e pausterizada, a ponto de alguns estudiosos da
globalização falarem de Mundo Mc, de “mcdonaldização” da cultura, tendo como
centro dominante e irradiador o ocidente, branco, masculino, heterossexual,
norte-americano: cultura da rapidez, da instantaneidade.